Excesso de bagagem

Nos voos domésticos, a empresa aérea é autorizada a cobrar excesso de bagagem sempre que a franquia por passageiro for excedida (23kg nos voos domésticos). O valor pode chegar a 0,5% da tarifa cheia por quilo de excesso. A companhia também poderá negar o excesso de bagagem, ou transportá-la em outro voo para respeitar as normas de segurança sobre o peso máximo de decolagem das aeronaves.

Consulte a companhia aérea sobre a franquia nos voos internacionais, que varia conforme o destino. No caso de excesso de bagagem em voos internacionais, consulte a empresa aérea sobre os valores cobrados.

 

TAM realiza com sucesso primeiro voo com biocombustível de pinhão manso da América Latina

A TAM realizou na última segunda-feira (22), com sucesso, o primeiro voo experimental da América Latina utilizando biocombustível de aviação produzido a partir do óleo de pinhão manso, uma biomassa vegetal brasileira. A aeronave foi um Airbus A320 de sua frota, prefixo PR-MHF, com capacidade para transportar até 174 passageiros, que está em operação regular na malha doméstica da companhia, equipado com motores CFM56-5B produzidos pela CFM International, uma joint venture entre a GE dos Estados Unidos e a Snecma (Safran Group) da França.

O voo experimental teve as aprovações técnicas das fabricantes da aeronave, a Airbus, e dos motores, a CFM, e foi autorizado pelas autoridades aeronáuticas da Europa – European Aviation Safety Agency (EASA) – e do Brasil – Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC). O voo, tripulado por dois comandantes da TAM, decolou do aeroporto internacional Tom Jobim (Galeão), no Rio de Janeiro, sobrevoou o espaço aéreo brasileiro sobre o Oceano Atlântico por 45 minutos e retornou ao ponto de origem. Participaram do voo, além dos tripulantes, outras 18 pessoas, entre técnicos e executivos da TAM e da Airbus.

O presidente da TAM Linhas Aéreas, Líbano Barroso, destaca: “A realização deste voo experimental materializa a participação da TAM num amplo projeto de desenvolvimento da cadeia produtiva desse biocombustível de biomassa vegetal, com o objetivo de se criar uma plataforma brasileira de bioquerosene de aviação sustentável.”

O próximo passo desse projeto inovador é a implementação e operação de uma unidade de plantio de pinhão manso, em escala reduzida, no Centro Tecnológico da TAM em São Carlos (SP). “O objetivo dessa unidade será a condução de estudos de viabilidade técnica e econômica para o início da implantação de uma cadeia de valor integrada no Brasil, com o intuito de produzir biocombustível à base de óleo de pinhão manso, desde a produção de matéria-prima até a distribuição do bioquerosene”, diz Barroso. Ele afirma que a TAM está cumprindo seu compromisso social e de sustentabilidade, pois a produção desse biocombustível com matéria-prima brasileira trará benefícios econômicos e sociais importantes, além de contribuir para a redução relevante na emissão de gases nocivos ao meio ambiente pelo setor de aviação.

A biomassa vegetal, fonte do  bioquerosene de aviação utilizado no voo experimental, é 100% nacional, oriunda de projetos de agricultura familiar e de fazendas de porte significativo do interior do Brasil, que se dedicam à cultura pioneira do pinhão manso.  Conhecido pelo nome científico de “Jatropha Curcas L.”, o pinhão manso é uma planta que não concorre com a cadeia alimentar porque é imprópria para consumo humano e animal, podendo ser consorciada com pastagens e culturas alimentícias.

Para assegurar a disponibilidade do biocombustível necessário para o voo experimental, a TAM adquiriu, por intermédio da Curcas Brasil, sementes de produtores de pinhão manso do Norte, Sudeste e Centro-Oeste, providenciou a sua transformação em óleo semirrefinado e exportou-o para os EUA, onde a UOP LLC, empresa do grupo Honeywell, fez o processamento do óleo de pinhão manso em bioquerosene e sua mistura com o querosene convencional de aviação, na proporção de 50% cada.

O vice-presidente de Suprimentos e Contratos Internacionais da TAM, José Maluf, ressalta que o sucesso conquistado até esta etapa do projeto é resultado do trabalho conjunto de diversas empresas: Airbus; GE/CFM International; Curcas Brasil; ABPPM – Associação Brasileira dos Produtores de Pinhão Manso; e Air BP Brasil, unidade de distribuição de combustível para aviação da BP, que importou o biocombustível à base de pinhão manso, armazenou, realizou os testes necessários e abasteceu a aeronave. “Realizamos este voo com a valiosa colaboração desses parceiros. Acreditamos que a busca por soluções sustentáveis deve ser um esforço conjunto de toda a cadeia produtiva do setor”, comenta o executivo.

“A iniciativa anunciada hoje permite que TAM e Airbus dêem mais um passo na direção de criar uma cadeia produtiva. Isso serve como evidência do compromisso da indústria de aviação em avançar na direção das metas de redução de emissão de CO2 que ela mesma definiu – crescimento da neutralização de carbono a partir de 2020, trabalhando para atingir 50% de redução de CO2 até 2050”, disse Paul Nash, responsável por Novas Energias na Airbus, também presente no voo experimental. “A frota moderna e jovem da TAM é uma das que menos emite carbono na região e faz com que iniciativas como a de hoje sejam possíveis, enquanto abre caminho para que o restante da indústria contribua para a causa.”

Estudos realizados pela Michigan Technological University em conjunto com a UOP/Honeywell mostram que biocombustíveis de aviação produzidos a partir do pinhão manso permitem uma redução de 65% a 80% na emissão de carbono, em relação ao querosene de aviação derivado de petróleo.

P-180 Anti II: Pássaro italiano prepara ninho no Brasil

Fonte: Aviação Brasil
Piaggio P-180 Avanti II recebe certificação da ANAC, faz turnê de apresentação, e recebe primeira carta de intenção de compra no Brasil.

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Uma das mais belas  aves metálicas já contruídas pelo homem, o Piaggio P-180 Avanti II, recebeu em novembro de 2010 a Certificação de Tipo da ANAC. Na mesma época a Piaggio Aero, realizou uma turnê com uma aeronave por algumas cidades brasileiras, como Recife, Manaus, Rio de Janeiro e São Paulo (a partir de Jundiaí), demonstrando-a a potenciais clientes.

A Piaggio Aero, fabricante do P-180 Avanti II, é representada no Brasil com exclusividade pela NOAR Aviação, empresa pernambucana que vem investido pesadamente nessa área.

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O portal Aviação Brasil já havia entrevistado o Presidente & CEO da Piaggio America e Chief Marketing Officer da Piaggio Aero, Sr. John Bingham, por ocasião da LABACE 2010, em agosto. Agora, após a certificação, Aviação Brasil realizou nova entrevista com o Sr. Bingham, que nos falou diretamente de seu escritório no EUA.

Aviação Brasil: Dado que o P-180 Avanti II foi certificado pela ANAC, quais são os próximos passos programados da Piaggio Aero no mercado brasileiro?
Sr. John Bigham: Iniciar nossas atividades de venda em si nesse mercado em entregar nossa primeira aeronave por aqui.

Aviação Brasil: Parece que a Piaggio Aero já está vendendo seu primeiro P-180 Avanti II para um cliente brasileiro, qual a expectativa de venda do P-180 Avanti II no nosso mercado para 2011?
Sr. John Bigham: Temos visto uma ótima reação mercadológica ao P-180 Avanti II e dessa forma prevemos vendas de uma aeronave a cada trimestre durante 2011.

Aviação Brasil: O P-180 Avanti II é uma alternativa direta ao jatos tipo entry-level da EMBRAER, como a Piaggio Aero está encarando esse desafio de introduzir o P-180 Avanti II no quintal da EMBRAER?
Sr. John Bigham: A EMBRAER faz ótimas aeronaves, mas nos sentimos confiantes que o P-180 Avanti II tem características únicas de venda que o tornarão um grande sucesso no mercado brasileiro, especialmente pelo espaço provido pela enorme cabine da aeronave.

Aviação Brasil: Podemos esperar a particiapação do P180 Avanti II na LABACE 2011?
Sr. John Bigham: Com toda a certeza o P-180 Avanti II estará presente na LABACE 2011 pelo terceiro ano, dado que já estamos com representante e presença no Brasil.

Aviação Brasil: A NOAR pretende abrir centros de manutenção autorizados apenas em Recife? Ou outra localização mais ao sul do país para uma oficina pode ser esperada, dado que o grande mercado se localiza mais nessa parte do Brasil?
Sr. John Bigham: Nosso objetivo inicalmente é abrir 4 centros de manutenção no Brasil assim que vendermos aeronaves e tivermos clientes para eles. Recife, São Paulo, Brasilia e Manaus são as localidades previstas.

Aviação Brasil: E sobre os pilotos para o P-180 Avanti II? Já há alguma academia ou escola de aviação no Brasil que ofereça o Ground School para ele? Se não, a Piaggio Aero está procurando parceiros nesse sentido?
Sr. John Bigham: Nosso treinamento inicial será feito em parceria com a Flight Safety, na Florida (EUA), onde temos dois simuladores completos e onde também oferecemos treinamento técnico.

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Sobre o Piaggio Aero Avanti II:
A aeronave chama atenção, inicialmente, por seu design diferente e arrojado. Com linhas claras, bem definidas, que dão noção de modernidade e velocidade. Noções essas que se traduzem em realidade quando se conhece um pouco mais da aeronave e sua performance.
Dentre seus concorrentes, ele gasta 1/3 menos combustível e é o mais ecologicamente correto,  pois é o que menos deixa impressões de carbono.
Atualmente é o turbo-hélice mais rápido em operação (402 kts / 745Kh) – o mesmo que um jatinho de categoria Entry Level – Conta com praticamente 1500 milhas náuticas de alcançe, e teto operacional de 41.000 pés. Não foi à toa que a própria escuderia Ferrari o escolheu como avião corporativo. Sua suíte de aviônicos é a já conhecida e atestada Pro Line 21, e ele é também certificado para voar com apenas um piloto nos países onde é permitido fazê-lo. Seu peso máximo de decolagem é de 12.100 lbs e é impulsinonado por dois motores P&WC PT6A-66B, podendo operar em pistas curtas, onde jatos não o fariam.

Abav-PB quer mais um voo da Azul na Paraíba

Os executivos da Azul Linhas Aéreas se reúnem nesta sexta-feira (21) com a diretoria da Abav da Paraíba (Associação Brasileira das Agências de Viagens), em João Pessoa. A companhia aérea iniciou operação diária no Aeroporto Internacional Presidente Castro Pinto, na Grande João Pessoa, na última segunda-feira . Na oportunidade, a superintendência da Infraero (Empresa Brasileira da Infraestrutura Aeroportuária) no aeroporto promoveu o ‘batismo’ da aeronave.

O presidente da Abav-PB, Beto Brunet, disse que a visita do diretor geral de vendas da Azul, Antônio Américo, e da supervisora de vendas, Juliana Guerra, terá um caráter de aproximação da companhia aérea com o trade paraibano. O empresário deve discutir com Américo a possibilidade de um novo voo para João Pessoa no horário da tarde. “Precisamos de mais voos no período da tarde, já que não temos qualquer opção para sair do Estado fora dos horários já estabelecidos”, disse.

Nesta semana, a direção da Azul informou ao mercado que pretende ampliar em mais 50 destinos as suas operações no Brasil. O plano de expansão para 2011 prevê a chegada da companhia em 20 novas cidades brasileiras. De acordo com o sócio fundador da Azul, David Neeleman, a estratégia da empresa é ligar cidades do interior às principais capitais com voos curtos, por meio de aviões ATR.

Beto Brunet confirmou uma parceria com a Azul para a promoção de um Procap (Programa de Capacitação) que será realizado em março. Um grupo de agentes de viagens da Paraíba seguirá para Campinas (SP), onde fica a base da companhia aérea, para conhecer mais de perto a logística da empresa e o destino paulista. “Estamos aguardando apenas a confirmação da data”, disse o empresário.

Planejamento
Nesta sexta-feira, a diretoria da Abav-PB também irá se reunir para definição do calendário de eventos e o planejamento para 2011. O encontro será à tarde na sede da associação, em João Pessoa.