Venda de passagens aéreas bate record no Brasil desde ano 2000

Em abril, a demanda por passagens aéreas cresceu 5,3% em relação ao mesmo período do ano passado. Por outro lado, a oferta de assentos das companhias de aviação subiu com mais força: o avanço chegou a 7,3%, de acordo com dados da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac). Segundo a Anac, os números de demanda e oferta do transporte aéreo doméstico em abril são os mais elevados desde o início da série em 2000. Porém, a taxa média de ocupação dos voos domésticos alcançou 71,8% em abril de 2012, índice 1,8% menor que no mesmo mês do ano passado, que foi de 73,1%.

Os dados do mês de abril reforçam o cenário nos primeiros quatro meses deste ano, com alta de 10,3% na oferta de lugares e elevação de 6,8% na procura por bilhetes (demanda). No transporte aéreo internacional, a demanda caiu 1,5% em abril de 2012 quando comparada com o mesmo mês de 2011. A oferta também teve redução de 1,7% no mesmo período. No acumulado dos primeiros quatro meses, houve crescimento de 1,8% na demanda internacional, enquanto a oferta diminuiu em 2,2%. Entre os voos internacionais, a ocupação média foi de 81% em abril, pouco acima dos 80,9% de abril de 2011.

A Anac destacou que a participação das empresas de menor porte no mercado doméstico cresceu 33% em abril. Com isso, a participação delas subiu de 19% para 25,3%. Avianca e Trip registraram o maior crescimento em abril. A fatia da Avianca aumentou de 2,6% para 5%; e a da Trip saltou de 2,7% para 4,3%. A Trip está em fusão com a Azul.

TAM e Gol, as duas maiores empresas do setor, acumularam fatia de 74,7%. O número é 7,8% menor que o mesmo mês de 2011, quando essas companhias respondiam, juntas, por 81% do market share. Separadamente, a TAM tem 39,9% e a GOL, 34,8%.

@Elvys_M                                                                                                                                                                          Fonte: http://www.jornalfloripa.com.br

Azul altera voos pra São Luís e Teresina

Ajuste nas operações é em virtude de obras no aeroporto de São Luís.
Em razão de obras que serão realizadas na pista do Aeroporto Internacional Marechal Cunha Machado, em São Luís – Maranhão, que ocasionará o fechamento das operações de pouso e decolagem entre às 5h e 14h (horário local), de 8/08 a 30/09/2011, a Azul Linhas Aéreas inicia em 8 de agosto mudança na frequência de voo entre o Aeroporto Internacional Tancredo Neves, em Confins, na grande Belo Horizonte, e o aeroporto de São Luís.
Neste período, o voo AD 4212 cujo destino seria Teresina, passará a operar na rota Confins – São Luís, com partida às 12h16 e chegada na capital maranhense às 15h. A capital do Piauí continuará ligada a Confins nesse período, porém por meio de uma rápida conexão em São Luiz, partindo às 15h30, com chegada às 16h20 em Teresina.
A adequação da malha é na tentativa de minimizar impactos aos clientes. As operações são realizadas com os modernos jatos Embraer 190 e 195.
Sobre a Azul
Com pouco mais de dois anos de operações, a Azul Linhas Aéreas Brasileiras conecta 38 destinos, 37 cidades, com 230 voos diários. Somando-se às 8 linhas de ônibus, são 45 cidades brasileiras conectadas pela Azul. A companhia já ultrapassou a marca de mais 10 milhões de clientes transportados desde sua fundação. A Azul opera uma frota de 37 aeronaves, composta por dez Embraer 190 e 20 Embraer 195, e sete ATR 72-200. O papel da empresa é estimular o tráfego aéreo e dinamizar a economia brasileira por meio de uma equação tão simples de entender quanto difícil de imitar: preços baixos com alta qualidade de serviços.

Empresas estrangeiras devem operar no setor aéreo no Brasil?

Debate :

SIM: Atualmente, a legislação aeronáutica brasileira impede que a empresa cuja parte do capital (acima de um quinto) seja controlado por estrangeiros receba outorga para esplorar serviços aéreos públicos. Trata-se de imposição extemporânea, completamente dissociada das necessidades do setor de aviação civil, já há algum tempo. À mingua de investimentos externos, assistimos crises ou derrocadas de empresas nacionais que não obtêm crédito nem consequem fazer face a compromissos financeiros e trabalhistas. Em nome de vago princípio de segurança nacional, tornamos ainda mais severas as barreiras à entrada no negócio. Desejamos encerrar qualquer limitação à operação da empresa brasileira, constituida sobre nossas leis no mercado de aviação civil, ainda que por parte ou a totalidade de seu capital esteja sobre controle de estrangeiros. Aprovada a proposta, estaríamos apenas concedendo àqueles desejosos de investir em aviação as mesmas oportunidades que já encontram na exploração de outros setores estratégicos da economia.

Propomos também que empresas estrangeiras possam explorar o transporte aéreo de cabotagem e outros serviços aéreos públicos em território nacional, desde que, ressalte-se semelhante privilégio seja concedido a empresas brasileiras no exterior. é importante que o governo tenha instrumentos para favorecer a competição na prestação de serviços aéreos, sem, contudo, deixar de ter algum controle sobre o ingresso de empresas estrangeiras em nosso mercado doméstico.

NÃO: Sabemos o que origina a pressão para as empresas de capital estrangeiro possam operar no Brasil. Aparentemente, mas so aparentemente, esta é a reação dos usuários ao que consideram serviços de má qualidade prestado pela empresa que hoje operam no Brasil. Conhecemos a lista de reclamações, que vão desde os assentos apertados até atrasos constantes, passando pelo custo das passagens. Trata-se de falta de perpesctativa. Caso se compare a média dos voos internos do Brasil, percebe-se que seu custo corresponde a um terço do padrão de há seis anos. A verdadeira pressão parte dos gigantes multinacionais do setor, que estão de olho em um mercado com apmlo potencial de expansão, inferior apenas a China e Estados Unidos.

Por outro lado, há enorme inconveniência, para o próprio usuário, em se ter apenas empresas controladas do exterior operando em determinado mercado. Os nossos vizinhos argentinos assistiram a isso, há pouco tempo. Todas as decisões, que vão desde o uso ou não de frequências até a questões menores, como decidir qual voo será cancelado em caso de falta de equipamento aéreo, serão tomadas em função de interesses que certamente não serão os de nossos consumidores. A abertura a empresa estrangeira caracterizará, assim, uma faca de dosi gumes, que poderá trazer algumas vantagens aparentes, mas terminará por entregar a cabeça dos usuários brasileiros na bandeja dos sacrifícios.

Fonte: JORNAL DE BRASÍLIA / NOTIMP