Desembarques domésticos e internacionais aumentam em janeiro

Os desembarques de passageiros nos aeroportos brasileiros, em janeiro, aumentaram na comparação com o mesmo período de 2010, tanto nos voos domésticos como nos internacionais. A primeira medição deste ano registra crescimento de 17,6% na movimentação doméstica e de 14,6% na internacional.

Os desembarques domésticos somaram, em janeiro, 6,7 milhões nos vôos regulares e não regulares. No mesmo mês do ano passado, foram 5,7 milhões. Das linhas internacionais, desembarcaram 869 mil pessoas, incluindo residentes e não residentes no Brasil. Em 2010, foram 758 mil passageiros desembarcados, segundo dados apurados pela Infraero.

Azul solicita autorização para iniciar voos em Araçatuba

A Azul Linhas Aéreas solicitou hoje autorização à Agencia Nacional de Aviação Civil – Anac – para começar a operar em Araçatuba com voos diários partindo da cidade do interior paulista em direção ao aeroporto de Viracopos, em Campinas, São Paulo. Se aprovado o pedido, serão três voos por dia de segunda a sexta e dois aos sábados e domingos partindo de Araçatuba. A partir de Viracopos, será possível fazer conexões para 32 destinos atendidos hoje pela companhia. A operação está prevista para ser realizada com os turboélices ATR 72 -200 no final de maio.

Continuar lendo

Lufthansa de volta ao Rio de Janeiro

alt

A partir de final de outubro deste ano, a Lufthansa vai passar a voar cinco vezes por semana entre o Rio de Janeiro e Frankfurt, oferecendo do centro de distribuição na Alemanha conexões para toda a Europa, Ásia e Oriente Médio. Os novos voos serão feitos a bordo do Airbus 340-300, equipado com três classes, First Class, Business Class e Economy Class. Lufthansa oferece uma tarifa promocional introdutória de compra antecipada de US$ 799 (ida e volta) na classe econômica.

O Grupo Lufthansa, incluindo SWISS, já opera 21 voos semanais de São Paulo para os três centros de distribuição na Europa, Frankfurt, Munique e Zurique (SWISS). Recentemente, a Lufthansa anunciou o aumento de 5 para 7 voos semanais de São Paulo para Munique. Com os novos de Munique e os do Rio para Frankfurt, o aumento de capacidade para o Brasil é de 37%, passando de 19 para 26 voos semanais.

Internamente no Brasil, a Lufthansa também possibilita excelentes conexões a partir do Rio de Janeiro para Brasília, Porto Alegre, Curitiba, Fortaleza e Foz do Iguaçu, facilitando o embarque de e para a Europa de quem mora nestas cidades.

“A área metropolitana do Rio de Janeiro é uma das regiões que mais cresce na América do Sul”, afirma Gabriel Leupold, Diretor da Lufthansa para a América Latina e o Caribe. “Além de Buenos Aires, São Paulo, Bogotá e Caracas, a Lufthansa terá na importante base econômica carioca seu quinto destino no continente sul-americano. Isto mostra que a Lufthansa pretende acompanhar o crescimento da região e fazer jus à importância econômica da América do Sul.” Segundo ele, para a Lufthansa, a antiga capital brasileira, um dos centros financeiros e industriais mais importantes do país, é um destino altamente atraente.

“A decisão de voar para o Rio de Janeiro, mostra a importância que esta região tem para nossa empresa. Isto significa que Lufthansa aposta no país e junto com os nossos 21 voos semanais desde São Paulo, fortaleceremos nossa presença no Brasil e responderemos muito melhor à grande demanda que nos oferece este importante mercado”, destaca Albena Janssen, Diretora da Lufthansa para o Brasil.

Começou a nova rota da Pluna entre Belo Horizonte e Montevidéu

alt

A Pluna inaugurou hoje, 21 de fevereiro, o oitavo destino no Brasil, com rota inédita entre a cidade mineira de Belo Horizonte e a capital uruguaia de Montevidéu. A boa aceitação da rota antes mesmo da inauguração do voo é medida pelas mais de mil reservas efetuadas.

“Atualmente uma viagem de Belo Horizonte a Montevidéu chega a levar 10 horas, contabilizando conexões no Brasil e em outras cidades da América do Sul.  Com a Pluna agora, é possível viajar diretamente ao Uruguai em cerca de 3 horas”, afirma o diretor comercial da Pluna no Brasil, Gonzalo Mazzaferro.

Os voos terão quatro saídas semanais às segundas-feiras, quartas-feiras, sextas-feiras e domingos nas aeronaves Bombardier CRJ900 recém-adquiridas pela empresa. Os voos* partem do Aeroporto de Confins, em Belo Horizonte, às 15:28 e chegam ao Aeroporto de Carrasco, em Montevidéu, às 19:48. Na volta, as aeronaves decolam da capital uruguaia às 13:07 e aterrissam na capital mineira às 14:47.

Justiça barra restrição a voos no Rio

Previstas para entrar em vigor quinta-feira, as restrições no número de pousos e decolagens e no horário de funcionamento do Aeroporto Santos Dumont, no Rio, foram suspensas por liminar obtida pela Infraero na Justiça Federal. Em dezembro, o Instituto Estadual do Ambiente (Inea) concedeu licença de operação para o funcionamento do aeroporto somente no período entre 6 horas e 22h30.

Na decisão, o juiz Marcello Enes Figueira afirma que a delimitação da quantidade de voos é competência da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) e não do órgão ambiental. O Inea havia determinado que o número de partidas e chegadas por hora fosse reduzido de 23 para 14 entre 6 horas e 8 horas e das 20 horas às 22h30, desagradando às companhias aéreas e à Infraero.

Se as limitações fossem efetivadas, muitos voos teriam de ser redirecionados para o Aeroporto Internacional Tom Jobim (Galeão), localizado na Ilha do Governador, a 20 quilômetros do centro da cidade.

A determinação de cortar a quantidade de voos foi motivada por uma escalada no número de reclamações de moradores de oito bairros – Santa Teresa, Catete, Flamengo, Botafogo, Glória, Laranjeiras, Urca e Centro -, incomodados com os ruídos de turbinas decorrentes da movimentação das aeronaves.

Um relatório do Inea mostrou que cerca de 30% dos pousos e decolagens estavam sendo operados pela Rota 2, que passa pelo espaço aéreo dessas áreas. A recomendação, entretanto, é de que esse trajeto seja utilizado pelos aviões apenas em casos extraordinários.

Segundo o diretor técnico do Sindicato Nacional das Empresas Aeroviárias (Snea), comandante Ronaldo Jenkins, as companhias já definiram rotas alternativas para resolver o problema. A previsão é de que a mudança de trajeto seja feita em junho. "O planejamento está pronto e aprovado pelas empresas, que o testaram em simuladores de voo. Mas isso demanda tempo para ser implementado, pois mexe com mais de 200 procedimentos de voo no Rio", explica.

Voos nacionais. Com operações antes restritas à ponte aérea Rio – São Paulo, táxis aéreos e jatos executivos, o Santos Dumont, localizado na região central do Rio, começou a receber voos nacionais de longa distância em 2009 por decisão da Anac. Na época, o governador Sérgio Cabral criticou duramente a agência reguladora e ameaçou retaliações, justificando que a medida esvaziaria o Galeão. No fim, o governo acabou acatando a determinação da Anac. Desde março de 2009, o número de voos subiu para 28,6%, ou 6.036, entre abril e maio de 2009, comparado ao mesmo período de 2008, conforme a agência reguladora.

PARA LEMBRAR

No ano passado, após quatro meses de discussão, vizinhos, empresas aéreas e Infraero não chegaram a um consenso sobre a alteração no horário de funcionamento do Aeroporto de Congonhas, na zona sul de São Paulo. A proposta era adiar para as 7 horas o início das operações com aeronaves – atualmente, isso ocorre às 6 horas. Conforme estudos solicitados pela Justiça Federal, depois das 7 horas o nível de ruído na área é considerado compatível com a atividade aeroportuária.

Anac estuda reduzir voos da TAM, diz Jobim

Na visão do ministro Nelson Jobim, os problemas de início de ano ocorreram por "falta de planejamento, de competência e de gestão"

A Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) estuda a redução no número de voos da TAM, após a série de atrasos registrados no início do ano. A ordem veio do ministro da Defesa, Nelson Jobim, que atribuiu parte dos atrasos e cancelamentos de voos dos últimos dias a uma operação-padrão dos funcionários da empresa.

Na visão de Jobim, os problemas de início de ano ocorreram por "falta de planejamento, de competência e de gestão". "A greve está afastada. O que está havendo, ao que tudo indica, é uma operação-padrão na TAM". Segundo o ministro, há uma diferença entre o planejamento de voos da empresa e o que vem sendo executado. "A Anac já está estudando determinar, eventualmente, a manutenção da atual malha da empresa, mas eu disse à presidente da agência (Solange Vieira) que a possibilidade de a malha aérea da companhia ser reduzida, caso os atrasos continuem, também deve ser examinada", disse Jobim à Agência Brasil. A Anac diz que seus inspetores estão na sede da TAM para analisar o motivo dos atrasos.

Em nota, a TAM disse que "registrou número de faltas de tripulantes e funcionários de rampa (carregamento das aeronaves) acima da média em algumas bases no País, sendo um fator contribuinte para os atrasos" no início do ano. Anotou que "além de trabalhar para reduzir os atrasos, se preocupou em manter a regularidade, evitando ao máximo o cancelamento de voos". As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Elvys Martini